A reunião celebrou o avanço do trabalho do CDR/ Pará (RMB), desde a chamada para proposta de projetos, envolvendo a seleção, aprimoramento e a negociação com os proponentes, até a constituição da Carteira Preliminar de Projetos, em tempo hábil conforme critérios e diretrizes elaborados no Contrato entre BioTec-Amazônia e CGEE.
O Centro de Desenvolvimento Regional/Pará – Região Metropolitana de Belém e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE, sediado em Brasília (DF), realizaram uma reunião virtual para homologar a Carteira Preliminar de Projetos. O encontro analisou os resultados alcançados e definiu a melhor metodologia para os projetos selecionados, em atendimento às etapas pré-definidas no contrato com o CGEE – inclusive o processo final de homologação da Carteira.
O encontro ocorreu na sala de reuniões da Organização Social BioTec-Amazônia, no último dia 8 de outubro de 2020. Participaram Paulo Barone, Assessor da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal; pelo CGEE de maneira remota estiveram presentes Fábio Augusto Melo Assunção, Thiago Silva e José Ricardo de Santana e pelo CDR/Pará (RMB), Sibele Caetano, Alex Fiúza de Melo, Sérgio Alves, Camille Bemerguy e Amarílis Aragão.
Fábio Augusto abriu o encontro explicando que a 1ª Oficina CDR/Pará (RMB), realizada em 7 de julho de 2020, teve como objetivo definir os alvos temáticos, sendo assim escolhida a Região Metropolitana de Belém como área de ação do CDR/Pará (RMB) neste primeiro momento. Agora, preparando a 2ª Oficina, temos como objetivo um marco para financiamento de projetos. “Iniciaremos a articulação para financiamento e, assim, a gente termina esse primeiro ciclo”, explicou Fábio.
Agências Financiadoras – Camille Bemerguy, Coordenadora do Escritório de Projetos, lembrou que CDR/Pará (RMB) já está contactando e alinhavando com agências financiadoras distintas, como Banco da Amazônia – BASA, Banco do Estado do Pará – Banpará e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, apresentando para seus representantes os projetos encaminhados pelos pesquisadores, grupos de pesquisa, empreendedores, profissionais e demais entidades interessadas em compor a Carteira de Projetos, conforme critérios e diretrizes elaborados para este fim.
Para Alex Fiúza de Mello, Coordenador do Escritório de Relações Institucionais, a 2ª Oficina vai divulgar os projetos homologados. “Será a publicização do trabalho perante os atores para que eles tomem conhecimento e, particularmente, as agências de financiamento entre esses atores, os reitores, os diretores de institutos, as prefeituras, as Secretarias de Estado. Tudo que está envolvido: as agências federais, as agências de gestão local e etc. Só que se fizéssemos isso a partir do final de Outubro, nós estaríamos tardio para iniciarmos a apresentação às agências de financiamento”.
Por isso, independentemente desta homologação formal, o CDR – Pará (RMB) já iniciou essa divulgação, inclusive com avanços em negociação. “Todos os reitores, os diretores de institutos e as agências financiadoras já têm em mãos a Carteira de Projetos do CDR/Pará (RMB). Quando nós fizermos a 2ª Reunião não tem mais sentido realizar essa apresentação da Carteira de Projetos, pois ela já está resolvida na raiz”, explicou Alex Fiúza, Coordenador do Escritório de Relações Institucionais.
Montagem da 2ª Oficina – Nesse encontro também foi apresentada a ideia inicial da 2ª Oficina CDR/Pará (RMB) com sugestões à programação: parceiros, financiadores, pesquisadores e a própria equipe CDR e CGEE; articulações já realizadas e um breve resumo do que ocorreu nessa trajetória do CDR/Pará (RMB) até a homologação da Carteira de Projetos, contextualizado aos participantes o percurso do CDR/Pará (RMB).
Para Paulo Barone, Assessor Parlamentar no Senado Federal, o modelo apresentado satisfaz a necessidade de dar a publicidade aos atores sensibilizados. “E, também, de fortalecer o tecido institucional criado nesses acordos de modo a fazer com que o CDR seja um objeto que possa ser compreendido como um instrumento de desenvolvimento”, ressaltou.
Também houve a apresentação do site oficial do CDR/Pará (RMB), por Sibele Caetano, Coordenadora Administrativo-Financeira. “É oportuno salientar que o site do CDR/Pará (RMB) já está no ar. Nós temos o site CDR/Pará (RMB) onde eu convido a todos acessarem pelo endereço https://cdrpara.com.br/ e lá nós contamos desde o que é o CDR, depois CDR/Pará, com fotos das oficinas, vídeos, a reunião de sensibilização, passando pela 1ª Oficina e mais todos os encontros com essas agências financiadores que já estiveram aqui conosco”, explicou Sibele.
Para Fábio Assunção, do CGEE, que está nesse projeto desde 2017, o CDR/Pará (RMB) será exemplo para os demais CDRs. “Cada vez que é implantado e instalado um, eu fico mais apaixonado pelo projeto. Eu acho que a articulação que vocês empenharam ai foi muito produtiva, muito positiva. Eu entendi que está muito avançada. Vocês são o único CDR que se articulou com as agências de financiamento antes da homologação da carteira, talvez porque a gente sublimou isso nos nossos diálogos”, concluiu.
CDR – A Associação BioTec-Amazônia foi a vencedora da Chamada Pública, de âmbito regional, lançada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE, sediado em Brasília, com a finalidade da implementação de Centro de Desenvolvimento Regional – CDR no Estado do Pará. O CDR é um projeto que tem por objetivo promover a discussão e a implantação de agendas de desenvolvimento que possam estimular a economia da região e fomentar a geração de emprego e renda, um dos pilares do desenvolvimento regional.