BioTec-Amazônia conhece a realidade dos alunos da Escola de Negócios, Tecnologia e Inovação do Cesupa
A Organização Social BioTec-Amazônia, em reunião com o Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa), na quarta-feira, dia 5 de dezembro de 2018, conheceu as atividades da Escola de Negócios, Tecnologia e Inovação do Cesupa , também conhecida como Argo. A escola prepara os alunos para estimular o empreendedorismo e a inovação, apresentando a realidade do mercado de trabalho a partir de desafios acadêmicos semestrais, com disciplinas eletivas e optativas de qualquer curso da instituição, mostrando as habilidades e talentos em formação ao meio empresarial.
Estiveram presentes na reunião os assessores técnicos da OS, Patrícia Oliveira, Manoel Tourinho e Hélvio Arruda, que foram recebidos pela Diretora da Argo, Gisele Abrahim e o Coordenador do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NITT) da instituição, Marcus Vinicius Araújo. Para Hélvio Arruda, a ideia da reunião era, além de conhecer as atividades da Escola de Negócios, abrir espaço para uma cooperação entre as organizações. “Traçar estratégias em conjunto para acelerar a parceria e elaborar um plano de trabalho para dar direção a essa mutua colaboração”.
A OS assinou termo de cooperação técnica com o Cesupa no dia 11 de abril de 2018, durante a 6ª reunião ordinária do o Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Consectet), no Espaço Empreendedor, do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá). Os termos preveem formação, capacitação e fixação de profissionais nas áreas de atuação de cada instituição.
Patricia Oliveira, da BioTec-Amazônia, explicou que a OS tem, dentre outros objetivos, criar ambientes de inovação tecnológica ligada às cadeias produtivas, como açaí e cacau, para ajudar no desenvolvimento agrotecnológico da região. “Aqui a gente percebe que os cursos de farmácia, nutrição, engenharia da produção, medicina e ciências da computação, tem uma forte ligação com o que a gente desenvolve lá, pois a BioTec-Amazônia está muito ligada ao Programa BIOPARÁ, que é o apoio ao fortalecimento dessas cadeias produtivas”.
Por isso, a assessora técnica explicou que a equipe da BioTec-Amazônia é um grupo interdisciplinar que, para além da contribuição em sala de aula do ponto de vista acadêmico que se pode oferecer, também na prática, a execução de projeto em conjunto, a partir de nichos de pesquia, desenvolvimento e inovação (P,D&I), comuns às duas instituições.
Para Gisele Abrahim, Diretora da Argo, a Feira de Alimentos é o mais forte evento dentro desse contexto da BioTec-Amazônia. “A Feira de Ciência e Tecnologia de Alimentos do curso de Nutrição do Cesupa aconteceu nos dias 21 e 22 de novembro. Ela acontece desde 2006 e o evento une a tecnologia da indústria de alimentos e a preparação culinária dentro do curso”. Para Marcus Vinicius, outro grupo que pode ter atividades de interesse da BioTec-Amazônia, é o da acessibilidade. “Também temos um grupo de acessibilidade muito forte, que são o O Grupo de Estudos em Tecnologia Assistiva do Cesupa (GETA/Cesupa) que desenvolvem estudos na área da tecnologia assistiva e buscam soluções que transformam a vida de pessoas com deficiência”.
Os projetos de tecnologia assistiva são desenvolvidos desde 2008 no Cesupa e os estudantes da área da Tecnologia podem desenvolver seus talentos e aprofundar os estudos fazendo parte do GETA. O Grupo de Estudos possui parceria com o Núcleo de Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (NEDETA) da Universidade Estadual do Pará (Uepa) e o Núcleo Aprende, que é destinado ao Atendimento e Pesquisa sobre Aprendizagem e Desenvolvimento da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Gisele lembrou ao grupo da BioTec-Amazônia, também, as atividades desenvolvidas pelo projeto “Organolate”. “Esse projeto recebeu o prêmio Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente. Ele tem como objetivo a capacitação de mulheres das comunidades Bom Jardim e Tracuateua, em Barcarena, para a geração de renda através da produção de achocolatado em pó, totalmente orgânico. O projeto é coordenado pelos alunos e professores que integram o Núcleo Integrado de Empreendedores Juniores – NIEJ do Cesupa”, explicou. Ao final, o grupo demostrou otimismo para traçar estratégias em conjunto e, assim, acelerar a parceria e elaborar um plano de trabalho.