Minuta de Protocolo de Intenções foi entregue ao Presidente do Banco com o objetivo de estabelecer parceria para a viabilização de cooperação técnico-científica.
Em reunião realizada na sede da BioTec-Amazônia, o diretor-presidente Professor José Seixas Lourenço e a equipe do Centro de Desenvolvimento Regional – CDR Pará receberam Brasilino Assunção, presidente do Banco do Estado do Pará – Banpará; Cindy Ornelas, Superintendente de Desenvolvimento Econômico e Social e Adilson Dias, Superintendente de Planejamento para tratar de projetos inovadores que atendam não só o banco como a população do estado do Pará. Nesta terça-feira, 1º de setembro, o presidente do Banpará, demostrou confiança no trabalho que vem sendo desenvolvido pela BioTec e a expertise do grupo que está à frente desse projeto.
“A nossa intenção, conversando com vocês, é o Banpará estar totalmente inserido nesse contexto. Com esse trabalho estratégico em torno da bioeconomia e projetos inovadores que atendam não só o banco como produto dele, mas também que beneficie a população do estado do Pará. Trabalho em projetos de desenvolvimento econômico e social, o banco não pode ficar de fora desse movimento”, explicou Brasilino Assunção.
Na oportunidade, foi entregue uma minuta de Protocolo de Intenções a ser firmado entre a BioTec-Amazônia e o Banpará, com o objetivo de estabelecer parceria para a viabilização de cooperação técnico-científica, tendo em vista a avaliação, prospecção e execução de projetos em bioeconomia e o desenvolvimento de atividades de interesse comum, bem como a execução de projetos, estudos e pesquisas, com foco nas áreas de biodiversidade, biotecnologia e bionegócios.
“Realmente eu acho que temos que estreitar esses relacionamentos para a gente possa materializar essa parceria. A BioTec é uma organização com muita credibilidade e muito respeitável e com isso o Banpará quer realmente associar a sua marca ao trabalho de desenvolvimento quem vem sendo realizado”, destacou Brasilino.
José Seixas Lourenço explicou que o papel da BioTec é transformar invenções em inovação, em produtos, atrair empresas, trabalhar visando o mercado. “Nosso modus operandi preenche uma lacuna. No entanto, nós temos aquilo que a gente chama de Inteligência Competitiva, capaz de verificar no mercado, com as empresas, quais são as suas demandas, fazer com que essa oferta case com essas demandas”.
CDR, o primeiro da Amazônia – O diretor-presidente também lembrou que a BioTec, ao assumir a Coordenação do CDR Pará, atendeu a um chamamento público. “Então, fora o contrato que nós temos com o estado do Pará, para fazer a gestão do Programa BIOPARÁ, nós temos um contrato para implantar o Centro de Desenvolvimento Regional, o primeiro da Amazônia, e escolhemos trabalhar, face à pandemia, a mesorregião metropolitana, municípios de Ananindeua, Barcarena, Belém, Benevides, Castanhal, Marituba, Santa Bárbara, Santa Izabel e Santo Antônio do Tauá”, destacou.
O CDR Pará se constitui num projeto piloto. “Ao assinar um contrato com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE, organização social qualificada pelo Governo Federal, e que possui acordo com vários ministérios, dá uma perspectiva muito interessante de a gente atuar em todas as regiões de integração do Estado, iniciando na região Sudeste do Pará, no Xingu, no Sul do Pará”.
Carteira de Projetos CDR – O diretor-presidente José Seixas Lourenço lembrou ao Presidente do Banpará que mais de duzentos projetos foram enviados à organização social. “Isso demonstra a presença de muito potencial científico e muita confiança no trabalho que se inicia”, ressalta. As inscrições encerraram no último dia 14 de agosto onde se definiu 180 projetos para nossa carteira de projetos. “Passa agora por um crivo de seleção, inclusive por Brasília, pelo CGEE e suas instituições parceira, CNPq e CAPES. Mas nós já sinalizamos nessa carteira de projetos que mesmo que todos não sejam atendidos para essa seleção do CDR, são de interesse nosso da BioTec como gestora de um programa de estado”, lembrou Lourenço.
A Carteira de Projetos foi apresentada ao titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Educação Superior Profissional e Tecnológica (Sectet), Carlos Maneschy, que vai, junto à Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), ajudar a BioTec nessa seleção de projetos, alguns fortemente de interesse do Governo do Estado.