O evento contou com a presença de representantes do Governo do Pará, da Faepa e do Instituto Brasileiro de Açaí (Ibram). A Feira ocorre em novembro, no Hangar.
O diretor-presidente da BioTec-Amazônia, Professor José Seixas Lourenço, esteve nesta sexta-feira, 25, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) para o lançamento da Feira de Negócios do Açaí (Açaizal). A Feira de Negócios do Açaí vai ocorrer nos dias 21, 22 e 23 de novembro, no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia. A BioTec-Amazônia é uma das parceiras do projeto e estará presente no evento com um estande, para mostrar os projetos de uso sustentável da bioeconomia na Amazônia.
A Feira é uma realização do Governo do Pará, Instituto Brasileiro do Açaí (Ibra) e da Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará (Famep). Para o diretor-presidente da BioTec, essa Feira traz perspectivas positivas para parcerias já realizadas. “Nós estamos muito otimistas quanto ao sucesso desse projeto pois vai ser um momento oportuno para reunir diversos atores, entidades governamentais, empresas privadas e o próprio produtor de açaí. Por isso, a BioTec não poderia ficar de fora”, destacou.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Hugo Suenaga, que representou o governo do Estado no lançamento, destacou a importância de iniciativas como a Feira de Negócios e a relevância das cadeias produtivas no Pará. “Quero deixar meus parabéns à organização da ‘Açaizal’ e afirmar que podem contar com o governo do Estado, para que a gente consiga mostrar para a população que o nosso açaí é único, e que a gente consiga estar alavancando todas as potencialidades do Estado”, disse o titular da Sedap.
De acordo com o presidente da Faepa, Carlos Xavier “o açaí pode contribuir para o desenvolvimento do Estado. A união dos setores tem como perspectiva a transformação do produto, a partir do entendimento das potencialidades do Pará. O açaí é uma delas”, destacou.
O presidente da Ibra, Arnaldo Silva analisa que o Açaizal será uma mola propulsora para desenvolver ações que estimulem a produção e comercialização do açaí. “O evento conseguirá reunir todos os setores de grande representatividade. Isso irá proporcionar a melhora na qualidade do produto, a indústria terá a possibilidade de crescer mais e a produção terá mais reconhecimento. Na ocasião os participantes terão como ver os equipamentos e a possibilidade de trocar conhecimento sobre o assunto”, explicou.
Verticalização – Em relação à produção de açaí, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará, Lutfala Bittar, informou que para reduzir as desigualdades sociais existentes entre Norte e Sul, a Companhia tem entre suas missões fazer com que esse Estado industrialize cada vez mais sua produção. “Somos líder na produção de açaí, cacau, mandioca e dendê. Nós temos que segurar nossa produção e fazer que essa riqueza fique aqui”, ressaltou.
“O objetivo da Feira é juntar todos os segmentos da cadeia produtiva para desenvolver e verticalizar a produção. O projeto foi construído pensando em um ambiente desses”, disse Arnaldo Silva, presidente do Instituto Brasileiro do Açaí (Ibra). Ele anunciou que a programação inclui cursos, seminários, palestras, capacitação e oficinas.
Representando a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o chefe adjunto, Bruno Giovany de Maria, ressaltou a relação da instituição com o tema. “Desde o início desse projeto da ‘Açaizal’, a Embrapa se interessou, e temos bastante a contribuir. Fazendo uma feira de negócios, a nossa intenção é ter um espaço no evento para apresentar nossos pesquisadores, nossos laboratórios e nossas linhas de pesquisa que podem contribuir com essa pérola negra da Amazônia, que é o açaí”, assegurou.
INSTITUTO AÇAÍ – O Instituto Açaí desenvolve um trabalho de capacitação de pessoas para elaboração de projetos a serem implantados e executados dentre diversas comunidades que produzem açaí. Existente a 17 anos, o Instituto Açaí é um importante programa de sustentabilidade e desenvolvimento social não só para as comunidades produtoras de açaí, mas para a sociedade em geral.
(Com informações da Agência Pará, Instituto Açaí e Faepa)