Um dos objetivos estratégicos da assinatura é desenvolver projetos com estruturas de madeira sintética para casas/ escolas elevadas, flutuantes ou não, em ambientes de várzeas e projetos de madeira sintética para unidades produtivas (hortas, piers), flutuantes ou não.
A Organização Social BioTec-Amazônia assinou Acordo de Cooperação com a Várzea Engenharia LTDA, no dia 18 de junho de 2019, na sede da OS. O objetivo do acordo é estabelecer parceria à viabilização de cooperação técnico-científica, visando o desenvolvimento de atividades de interesse comum das instituições partícipes e a execução de projetos, estudos e pesquisas, com foco nas áreas de biodiversidade, biotecnologia e bionegócios.
Assinou o Acordo de Cooperação o Diretor-Presidente da OS, José Seixas Lourenço, e o Diretor da Empresa Várzea Construtora LTDA, José Árniton Coelho Batista. Um dos objetivos estratégicos da assinatura é desenvolver projetos com estruturas de madeira sintética para casas/ escolas elevadas, flutuantes ou não, em ambientes de várzeas e projetos de madeira sintética para unidades produtivas (hortas, piers), flutuantes ou não.
A Várzea Engenharia já vem alinhando suas atividades com a BioTec-Amazônia desde o início de 2019, culminando com a participação de reunião na sede da OS, em abril de 2019, onde foi apresentado o projeto Escola de Várzea, abordando a concepção, o desenvolvimento e a efetivação da parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a empresa Várzea Engenharia. A reunião trouxe o titular da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica do Estado (Sectet), Carlos Maneschy, para conhecer o projeto.
Na ocasião, o Diretor Presidente da Organização Social BioTec-Amazônia, professor José Seixas Lourenço, que promoveu o encontro multilateral, explicou que essa era uma oportunidade de associar as escolas tecnológicas, o desenvolvimento profissional com a produção, principalmente, na área de pescados. “Ao mesmo tempo em que você forma pessoas, você agrega valor a produção. Então é um projeto no qual nós nos associamos com muito entusiasmo, com muita satisfação. Estamos todos muito entusiasmados e depois da primeira reunião, as coisas avançaram muito inclusive com ponto de vista para trabalhar em alguns ambientes de inovação”, disse na reunião.
Em maio de 2019, durante a Feira da Indústria do Pará (FIPA 2019), que ocorreu no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a BioTec-Amazônia cedeu um espaço em seu estande para mostrar aos visitantes da Feira um exemplo de experiência inovadora instalada no Parque de Ciência e Tecnologia. O Diretor-Presidente da Organização Social BioTec-Amazônia, Professor Seixas Lourenço, explicou que essa era uma forma de chamar atenção do mercado regional para o desenvolvimento sustentável aliado a inovação tecnológica.
“Foi apresentando, também, na Feira uma experiência muito inovadora que é a chamada Escola de Várzea, ou seja, a Empresa Várzea Engenharia que está instalada no Parque de Ciência e Tecnologia, que conseguiu desenvolver um modelo muito interessante de uma casa flutuante e, no momento, já foram encomendadas algumas unidades de escolas pela Secretaria de Educação, com toda uma captação solar que independe de energia externa, com telhas termoacústicas e com todo um sistema hidráulico, que acompanha o movimento de subida e descida dos rios, inclusive com internet”, destaca o Diretor-Presidente da BioTec, Seixas Lourenço.
Casa de Várzea – Sustentabilidade, tecnologia e inovação é o tripé do projeto Casa de Várzea, criado pelo engenheiro civil José Coelho, que na oportunidade apresentou como surgiu sua ideia, com as cheias do rio Amazonas e as casas submersas por um longo período. Foi com base nessa experiência de vida que o engenheiro idealizou a Casa de Várzea, durante a sua graduação no curso Engenharia Civil, e agora pretende adaptar o projeto para a criação de escolas tecnológicas para o Estado.
A empresa Várzea Engenharia, localizada no Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá (PCT Guamá), é a responsável pelo projeto Casa de Várzea que tem como objetivo, promover cidades sustentáveis por meio de casas e produtos desenvolvidos a partir de uma madeira denominada de Biossintética, a qual é produzida por qualquer tipo de polietileno, um tipo de plástico resistente que não se deforma com o calor, além da alta durabilidade.
“Esse projeto foi pensado por quem sofreu todas essas problemáticas, então a partir daí eu pensei no projeto casa de várzea. Uma casa que, quando o rio vier, ela suba junto, que não seja flutuante, balançando quando passar o barco, mas que seja adaptável à realidade do local”, explicou o engenheiro.
A Casa de Várzea é uma inovação tecnológica sustentável. É uma residência de palafita com o sistema de elevação hidráulica, que permite a subida e descida da casa quando necessário. Desenvolvida por meio da reciclagem de materiais que são transformados na madeira biossintética, diminui a poluição de resíduos plásticos, como também promove a geração de emprego e renda no Estado.