BioTec-Amazônia leva à FIPA um de seus projetos estruturantes: o Ecossistema de Inovação, uma forma de aproveitar os recursos da biodiversidade de maneira moderna aliado ao conceito de Amazônia 4.0.
A BioTec-Amazônia foi uma das 70 expositoras que participou do calendário oficial da Feira da Indústria do Pará (FIPA 2019), no período de 15 a 18 de maio no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém (PA), onde recebeu a visita de parceiros, autoridades e representantes das indústrias. A BioTec-Amazônia propõe promover o desenvolvimento sustentável com o conhecimento que está na academia, junto com conhecimento tradicional e a expertise adquirida ao longo do tempo dentro da área de mercado. Mapear as demandas e as tendências de mercado regionais, nacionais e mundiais, além de verificar como esse produtor pode potencializar os seus ganhos, é umas das estratégias da BioTec de agregar valor para essa produção aqui na região Amazônica.
Para o Diretor-Presidente da BioTec-Amazônia, Professor José Seixas Lourenço, a Feira é uma oportunidade de mostrar aos empresários o portfólio de serviços e toda nova tecnologia da BioTec, que tem capacidade de elaborar a viabilidade de projetos. Também disponibilizou, em seu estande, mostruário de produtos de empresas que já são parceiras, principalmente, na área de alimentos e biocosméticos. Estiveram presentes no estande, o presidente do Sistema Fiepa, José Conrado; o Diretor Científico do Instituto Tecnológico da Vale, José Oswaldo Siqueira; o Governador do Estado, Helder Barbalho; o titular da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), Carlos Maneschy; o Presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), Luftala Bitar e o titular da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Hugo Suenaga.
“Foi apresentando, também, uma experiência muito inovadora que é a chamada Escola de Várzea, ou seja, a Empresa Várzea Engenharia que está instalada no Parque de Ciência e Tecnologia, que conseguiu desenvolver um modelo muito interessante de uma casa flutuante e, no momento, já foram encomendadas algumas unidades de escolas pela Secretaria de Educação com toda uma captação solar que independe de energia externa, com telhas termoacústicas e com todo um sistema hidráulico, que acompanha o movimento de subida e descida dos rios, inclusive com internet”, destaca o Diretor-Presidente da BioTec, Seixas Lourenço.
Lourenço reforça, então, que é esse tipo de projeto que a BioTec se propôs a apresentar aos visitantes da FIPA. “Ou seja, como a gente é capaz de transformar invenções em inovações. Fundamentalmente, é isso que a gente se propõe nesse espaço aqui”. A BioTec-Amazônia foi criada como uma associação de utilidade pública mas foi qualificada através de um edital de concorrência pública como Organização Social, portanto ela tem um contrato de gestão com o Governo do Estado, por meio da Sectet.
Amazônia 4.0 – O Diretor Técnico Científico da BioTec-Amazônia, professor Artur Luiz da Silva explicou que o termo Amazônia 4.0, é uma analogia com a indústria moderna onde foi incluída a comunidade e os ecossistemas de inovação. “Antigamente nós tínhamos um tripé da inovação que tinha indústria, governo e as instituições de ciência e tecnologia. Ou seja, você não tem mais um tripé mas sim uma tétrade, que leva em consideração a comunidade como um eixo importante para o desenvolvimento da região e que antes isso não era colocado”, destacou o diretor.
Por isso, a BioTec-Amazônia apresentou, durante a FIPA, um de seus projetos estruturantes aos empresários e público visitante que é o Ecossistema de Inovação, uma forma de aproveitar os recursos da biodiversidade de uma maneira moderna aliado ao conceito de Amazônia 4.0. “A grife Amazônia tem uma força muito grande. Existe no mundo uma quantidade de dinheiro enorme que não tem um destino. Então, foi pensando nisso que nós, com base nos nossos projetos estruturantes, que são as quatro linhas de atuação: alimentos, cosméticos, fármacos e biocombustíveis, idealizamos esses projetos para serem apresentados para os family office em Mônaco. E, somente quatro projetos foram selecionados no mundo inteiro para serem apresentados e nós somos um deles”, explicou professor Artur Silva.
FIPA – O conceito de Indústria 4.0 visa interligar diferentes setores da economia mas também dar mais poder a pequenas e médias indústrias. Também busca integrar iniciativas de indústrias inteligentes em vigor ou que poderão ser desenvolvidas no país, para aumentar a competitividade da produção industrial. Essa expansão tem feito todos os setores, públicos e privados, a buscarem um trabalho em conjunto, de integração. Os desafios são grandes, mas as oportunidades são enormes.
Por isso, a Indústria 4.0 foi o tema da XIV Feira da Indústria do Pará (FIPA), que aconteceu no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém (PA). Empresários, formadores de opinião e público em geral puderam ter contato com a chamada Quarta Revolução Industrial e suas principais inovações tecnológicas voltadas para a automação e controle nos processos industriais. A FIPA foi uma realização da Federação das Indústria do Pará com co-realização do Sebrae PA.