Cacau na Amazônia

Publicado em: 10/10/2018
Autor: Silvia Leão
Assunto: Reuniões
Tempo de leitura: 2 minutos

Reunião entre BioTec-Amazônia e CEPLAC aborda como o conhecimento da cadeia produtiva do cacau pode fortalecer a economia local.

Com o intuito de verificar quais as ações que estão sendo desenvolvidas para contribuir com o fortalecimento da cadeia produtiva do cacau, a Organização Social BioTec-Amazônia esteve em reunião, na manhã de terça-feira, 9 de outubro de 2018, junto com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), responsável pela implantação da Política Nacional da Cacaicultura, inclusive no Estado do Pará.

Estiveram presentes os Assessores Técnicos da BioTec-Amazônia, Manoel Tourinho e Fernando Queiroz; o Superintendente Regional da CEPLAC,  Dr. Raul Guimaraes; o vice superintendente e o responsável pelo politica econômica do cacau na Amazônia, Dr. Fernando Mendes; técnicos das diferentes áreas de trabalho da Ceplac como Antonio Carlos Gesta, Paulo Julio e Nilson Rossi. A reunião aconteceu na sede da CEPLAC.

Reunião na CEPLAC com Raul Guimaraes, Fernando Mendes, Antonio Carlos Gesta, Paulo Julio, Nilson Rossi,  Manoel Tourinho  e Fernando Queiroz representando a BioTec-Amazônia.
(Foto: Ceplac)

A política de produção do cacau no Estado do Pará, suas áreas de produção e a ideia de verticalização da produção e industrialização foram os temas abordados pelos participantes da reunião. A ideia é discutir onde podem ser implantados esses polos, com vistas a aumentar as possibilidades de verticalização da produção.

“Ocorre que toda essa infraestrutura do cacau, inclusive laboratórios técnicos de apoio, devem se voltar à transamazônica onde, em Altamira, segundo os estudiosos técnicos da CEPLAC, existem amplas condições com a presença de universidades, de instituição de pesquisa como a Embrapa e a própria Ceplac. Há uma proposta de criação de um centro de inovação do cacau com as diferentes áreas de conhecimento que está proposto para ser edificado em Altamira. Esse projeto data de 2011 e a um custo estimado de 5 a 8 milhões”, explicou Manoel Tourinho, da BioTec-Amazônia .

“Isso é fundamental porque em termos de economia verde visível, o cacau, o açaí e o óleo de dendê pontuam como as mais imediatamente fortes desse possível estabelecimento de uma economia verde no Estado”

Manoel Tourinho

Na reunião, debateu-se como a BioTec-Amazônia pode ser inserida na política da Ceplac e conjugar esforços para juntos avançarem essa produção estadual. Nesse sentido, foi proposto um acordo de cooperação entre a BioTec-Amazônia e a CEPLAC onde vai se alinhar as ações da entidade aos eixos estratégicos da BioTec. “Isso é fundamental porque em termos de economia verde visível, o cacau, o açaí e o óleo de dendê pontuam como as mais imediatamente fortes desse possível estabelecimento de uma economia verde no Estado”, destacou Tourinho.

A BioTec-Amazônia, agora, está organizando mais um encontro com a CEPLAC onde, nesta ocasião, terá a oportunidade de conhecer a sede deles e o campo localizado em Marituba, que possui um acervo genético de alta qualidade. Além da assinatura do acordo de cooperação, é esperado também debater com a CEPLAC sobre a concepção da economia verde e o trabalho conjunto da  CEPLAC-BioTec com vistas a biodiversidade na Amazônia.