BioTec-Amazônia e Unama prevêem ações na área de ciência e tecnologia

Publicado em: 10/10/2018
Autor: Silvia Leão
Assunto: Parcerias
Tempo de leitura: 3 minutos

A ideia é atrair empresas e acadêmia para discutir, juntos, gargalos do mercado e mostrar como a ajuda mútua é benéfica para todos.

A Organização Social BioTec-Amazônia esteve, na terça-feira, 9 de outubro de 2018, na Universidade da Amazônia (Unama) para fortalecer a parceria entre a OS e àquela instituição de ensino, além de discutir ações e estratégias para desenvolver inovação na região. Estiveram presentes Hélvio Arruda e Sérgio Oliveira, assessores técnicos da BioTec-Amazônia e Ana Sabrina Silva Favacho, Coordenadora do Curso de Ciências Contábeis e Administração da Unama. A BioTec-Amazônia assinou termo de cooperação técnica com a Unama em 7 de maio de 2018, durante a reunião do Fórum das Instituições de Educação Superior e Pesquisa do Pará, ocorrida na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Campus Belém. 

Sérgio Oliveira e Hélvio Arruda, assessores técnico da
BioTec-Amazônia, em reunião com Ana Sabrina Favacho, da Unama.
(Foto: Ascom BioTec-Amazônia)

Ao buscar soluções conjuntas para o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação na região, a OS retoma o contato para discutir ações a serem realizadas a partir do acordo firmado. “A instituição pensa em ciência e tecnologia todos os dias. Então, na área de exatas nós temos o curso de rede de computadores e temos todo um desenvolvimento na área de robótica. Então, esses resultados são levados para as feiras e congressos. Esses alunos estão aqui não só para aprender, mas para agregar uma tecnologia e tentar entender o que o mercado pede”, explicou a Prof. Sabrina.

Para Sérgio Oliveira, a parceria com instituições de ensino são fundamentais para aproveitar o potencial dos alunos que estão sendo formados na instituição. “Muitos projetos, aqui no Estado, não dão certo por que falta conhecimento em ciência e tecnologia. Um simples trabalho de fluxo de caixa, onde os alunos de administração e ciências contáveis dominam tão bem, e essas empresas muitas vezes não dominam, já resolve muitos problemas nessas empresas. E o Pará tem um potencial imenso para trabalhar pesca e piscicultura. E a gente vê trabalho e projetos de piscicultura quebrando porque falta ciência e tecnologia”.

O assessor técnico da BioTec-Amazônia, Sérgio Oliveira, explicou que aproximar a Unama de problemas comuns nessa área é, também trazer uma ajuda de baixo curso para os empresários. “Em um tanque de piscicultura, para onde vai aquele resíduo? O aluno que tem contato com essa problemática, trabalha nessa solução junto com o professor da instituição, que ajuda esse profissional em formação, que sai só da sala de aula, do conhecimento adquirido com matérias extensas e horas-aula e ganha experiência apresentando, no final, solução simples para os problemas da produção do empresário. Então, ganha todo mundo: ganha a empresa, ganha a instituição, ganha o professor e ganha o aluno. E, essa empresa ainda vai querer contratar esse aluno para ser o gestor de resíduo daquela empresa. Quando a gente pensa nesses projetos e como agregar as universidades nesse trabalho, a gente pensa nesse sentido. Como a universidade pode agregar nessas cadeias?”.



“Muitos projetos, aqui no Estado,
não dão certo por que falta
conhecimento em ciência e tecnologia.” 

Sérgio Oliveira

Como resultado dessa reunião, o assessor técnico da BioTec-Amazônia, Hélvio Arruda, propôs uma reunião da BioTec-Amazônia com os coordenadores de curso, principalmente na área de exatas, saúde e na área específica de especialização e pós graduação. “Devemos, nessa reunião, apresentar a BioTec-Amazônia para esse grupo gestor, em um primeiro momento, e depois, se for conveniente, para os alunos até que a gente consiga identificar situações que nós possamos contribuir e vice e versa em prol dessa verticalização a partir da biotecnologia”. 

Para Ana Sabrina Silva Favacho, representando a Unama na reunião, esse momento é de extrema importância para garantir a execução dessa parceria e visualizar novas ações. “Vai ser fundamental essa reunião com os coordenadores dos cursos, pois são eles que lidam diariamente com os alunos em sala de aula e com as atividades dos seus cursos para que a gente possa pensar nessas possibilidades de ajuda mútua”. A professora Ana Sabrina indicou os cursos na área de exatas, como a Engenharia Ambiental, a Rede de Computadores, a Geologia e na área da saúde, a farmácia, a nutrição, a gastronomia, a medicina veterinária, além dos coordenadores de mestrado e doutorado para participar dessa reunião.